A Quinta de Alcube
A HISTÓRIA...
A Quinta de Alcube é uma propriedade familiar inserida no Parque Natural da Serra da Arrábida que, pela sua envolvente paisagística e geográfica, proporciona um conjunto de experiências e de boas memórias para quem a visita… ou fica por cá numa das três casas rústicas totalmente equipadas.
Do século XV até ao século XXI, através dos tempos e da história, o solar de Alcube conta a história da quinta e do vale de Alcube tendo assistido à sua transformação até aos dias de hoje.
A LOCALIZAÇÃO...
A originalidade da paisagem Serra da Arrábida deve-se não só às suas características naturais mas também à remota humanização destes espaços, que de uma maneira geral se foi desenvolvendo em harmonia com o ambiente natural.
O conjunto de acidentes de relevo que constituem a cadeia Arrábida, inclui elevações como as Serras de S. Luís, Gaiteiros, S. Francisco e Louro, atingindo o mais elevado expoente com a Serra da Arrábida, de constituição calcária, local onde se verifica o contacto com o mar.
A HISTÓRIA...
O SOLAR DE ALCUBE
No Vale de Alcube existe um solar antigo, o Solar do Morgado de Alcube, casa comprida e baixa, de formas irregulares, fundado no século XV por Álvaro de Sousa e sua mulher D. Francisca de Távora.
A CAPELA MUSEU DE S. MACÁRIO
Existe também, ao lado do Solar, a capela dedicada a São Macário, que em 1840, já se encontrava profanada, servindo de celeiro e no século passado de casa de feitor.A Capela foi o local de baptismo dos filhos de Sousa e Melo, proprietário do séc. XVII, tendo recebido o sacramento de D. Lourenço Pires de Távora, do Arcebispo de Martírio, de D. Cristovão de Almeida e do Prior-Mor de Santiago.
A Capela foi dedicada a São Macário existindo ainda a primitiva imagem do Santo.
Hoje é museu arqueológico de achados desde o neolítico e um espaço disponível para eventos.
MUSEU DA VINHA E DO VINHO
O Museu da Vinha e do Vinho situa-se num genuíno lagar romano e mostra artefactos antigos relacionados com a vinha e a produção de vinho.
CAPELA DO ALTO DAS NECESSIDADES
Datada do ano de 1750, foi construída para albergar a Cruz de Vendas, belíssimo cruzeiro gótico classificado de Monumento Nacional, com cruz floreada que ostenta Cristo crucificado numa das faces e na outra uma Pietá.
É o actual símbolo da Quinta de Alcube representada no logótipo e nos rótulos dos nossos vinhos.
A LOCALIZAÇÃO...
PRAIAS
Desde a praia de Albarquel até à praia do Portinho da Arrábida, classificada como uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, a escolha será o mais difícil pela beleza natural de cada uma. Aqui bem perto a 18 minutos.
ESTUÁRIO DO RIO SADO
É um estuário de grandes dimensões, separado do mar no seu troço final por um cordão, a Península de Tróia, sendo a comunicação com o oceano feita através de um estreito canal.
Tem uma área de quase 25 mil hectares e é uma zona húmida de importância internacional, com notável diversidade paisagística e suportada por algumas actividades agro-pastoris e silvícolas, como montados, pastagens, campos de arroz e plantações florestais.
A reserva inclui dunas com cobertos vegetais raros, bancos de areia, vastos sapais, caniçais e matos e apresenta duas áreas principais. É um importante local para espécies vegetais típicas de sapal e de zonas de água doce e para as aves aquáticas.
Mas o ex-libris da reserva está a cargo de algumas dezenas de golfinhos, também conhecidos como roazes-corvineiros, únicos em Portugal e que são observáveis com facilidade.
Este é também um dos poucos habitats de outras espécies ameaçadas, como o morcego-negro e a lontra.
A partir de Setúbal, há mini-cruzeiros para conhecer toda a zona do Estuário e a costa do Parque Natural da Arrábida.
SETUBAL
Uma cidade à beira do Sado e virada para o mar, barcos coloridos que fainam os dias de gente da pesca, o buliço de uma cidade que cresceu mas manteve intacta a sua originalidade e genuinidades e a serra que a ampara e as bonitas praias que a decoram. Tem uma gastronomia que previligia a matéria prima da região que passa pelo peixe e marisco, doçaria, queijos até aos vinhos da Península de Setúbal.
TROIA
A Península de Tróia é uma extensão de praia arenosa de 25 km de comprimento, entre o Oceano Atlântico e o rio Sado.
Na parte norte da península podem visitar-se as ruínas romanas de Troia de um vasto complexo de salga de peixe, que se manteve em funcionamento entre o séculos I e o século VI.
Dois terminais fluviais asseguram a ligação mais curta à cidade de Setúbal: Cais Sul (ferries) e Ponta do Adoxe (catamarãs).
PALMELA
A vila de Palmela é especialmente visitada pelo seu castelo – uma imponente estrutura voltada para a Serra da Arrábida –, mas também pelos estuários do Sado e do Tejo. Ao anoitecer, o castelo fica iluminado, assumindo um encanto ainda maior.
Grande parte da história de Palmela está profundamente ligada à sua importância como região vitivinícola. Desde os tempos mais remotos que se pratica a cultura da vinha, por a região reunir as condições adequadas de solo e clima para a produção de grande variedade de vinhos. A sua fama deve-se à gama de castas existentes, predominando nas tintas o tradicional castelão enquanto que, nas brancas, se destacam Fernão Pires e Moscatel.
A cultura da vinha na região tem um passado longínquo, admitindo-se que tenha sido introduzida na Península Ibérica – Vale do Tejo e Sado (em cerca de 2000 a.C.) – pelos tartéssios, que estabeleceram negociações comerciais com outros povos permutando diversos produtos, entre os quais o vinho.
Crê-se, no entanto, terem sido os celtas que, no séc. VI a.C., introduziram na Península as variedades de videira que então cultivavam, implementando também as técnicas de tanoaria, indispensáveis à produção e ao comércio do «escoamento do vinho».
Recentemente, muitos são os que têm divulgado o nome de Palmela como «Terra Mãe de Vinhos».